terça-feira, 23 de dezembro de 2008

(Algumas) Razões pelas quais o Natal me irrita

É Natal, é Natal! Socorro! Acordem-me quando tiver acabado.
A euforia que ano após ano antecede a ocasião…
Que sorte só termos Natal uma vez por ano. Se fosse mais que isso com certeza que daria em doida. É que o Natal é mesmo só uma noite, mas a histeria á volta da coisa é insuportável. Com um bocado de sorte, um mês antes da dita ocasião (porque com azar são mais umas semanas) lá começam as luzinhas, as bolinhas, as árvores de natal, os anúncios na televisão e as conversas acerca da ceia natalícia, que será invariavelmente bacalhau! Mas isto não é de deixar uma pessoa com os nervos á flor da pele?
E a correria das compras? Muito se fala nas ditas compras de Natal. Sim, porque no Natal precisamos de muito mais coisas do que no resto do ano, por isso toca a comprar. Não interessa o que se compra, desde que se compre. Mas é mesmo necessário comprar prendas para toda a gente? Tem mesmo que ser? Mas porque é que nos submetemos a tal tortura? E porque é que gastamos o que não temos (e ainda por cima compramos prendas que não têm utilidade nenhuma)? Enfim, são questões que ultrapassam a minha compreensão
E nunca se sentiram na obrigação de serem bonzinhos e caridosos nesta altura? Sim, ficamos tão comovidos com o Natal dos Hospitais! E os programas em que se recolhem brinquedos e roupas para crianças pobres? Será que estas crianças só precisam de ajuda nesta altura do ano? E a ceia de natal para os sem abrigo? Será que eles só comem uma vez por ano? Cá para mim toda esta bondade só serve para dizermos a nós mesmo que fazemos alguma coisa pelos outros, pena que só nos doa a consciência uma vez por ano. Mas adiante…
A noite de natal
E as reuniões familiares? Quem é que nunca se sentiu obrigado a ir a uma delas? Jantares de natal em família são em muitos casos umas das coisas mais hipócritas acerca do natal. Diz-se que a noite de Natal é a noite da família… Mas este conceito também se aplica aquela família que passa o ano em desentendimentos, discussões e sem falarem uns com os outros? Faz mesmo sentido sentarem-se todos á mesma mesa e trocarem presentes? Tal reunião faria sentido se todos se preocupassem com os outros durante o ano inteiro. Aí sim, o Natal seria a ocasião perfeita para estarem todos juntos. A verdade é que isso não acontece em muitos casos, e muitos de nós lá acabam por fazer o frete de estar presentes. Mas é claro, a obrigação não é só de estar presente, também somos obrigados a estar felizes nesta noite. E com isto já são dois fretes…
E o número astronómico de sms enviadas na véspera de natal? Mas será que esta gente não tem mais nada que fazer a não ser mandar sms de boas festas a quem não se dão ao trabalho de ligar sequer uma vez por ano? (ou então enviar um email, que sai mais barato que ligar…) A mim parece-me uma hipocrisia que nem sequer tenta ser dissimulada.
O dia de Natal
O dia de Natal, deve ser o dia mais deprimente do ano inteiro! Está quase tudo fechado, e as ruas desertas. Os poucos sítios que estão abertos e onde se pode beber um café, estão apinhados de gente, e imagine-se só, a mostrar a fatiota nova! Mais um dia feito para o culto da vaidade. E já pensaram que filmes vamos ver no dia de Natal este ano? Será “Música no coração” (pela centésima vez) ou o “Sozinho em casa parte 57”? (Não haverá imaginação para mais? Temos que levar todos os anos com a mesma programação deprimente? Mas ainda há quem goste e veja isso?)

O que me deixa mesmo irritada é que acabamos por ceder e entrar nesta euforia porque senão as pessoas levam a mal. Levam a mal se não falamos na ceia, se não falamos nas compras, se não desejamos Feliz Natal… Será que é assim tão difícil de perceber que alguns de nós não vêm qualquer significado no Natal?
E por tudo isto, já devem ter adivinhado que o Natal não é a minha altura favorita do ano. Passo bem sem as prendas, sms, bolinhas, luzinhas, bacalhau e todas as pequenas obrigações que compõem a ocasião. Neste Natal não vou comprar nada para ninguém. Vou dar de mim, mas só ás pessoas que me são queridas ( e para quem eu sou querida). E não vou dar porque é Natal e me sinto obrigada, vou dar porque me faz feliz dar e porque daria em qualquer outra altura do ano. Também não vou enviar sms, mas vou telefonar aos amigos que se têm preocupado comigo ao longo do ano. Mas não vou ligar para desejar feliz Natal.Vou ligar para saber se estão bem.

domingo, 23 de novembro de 2008

Petrodolares...A ser verdade



Recebi um mail que me dizia uma coisa muito interessante sobre os petrodolares.
Segundo a informação não confirmada, os americanos imprimiram mais moeda em papel do que poderemos imaginar, sem que haja o respectivo ouro a compensar essa moeda conforme normas internacionais.

A ser verdade, para além de ser uma vigarice ultrajante, implica que quer o fundo monetário internacional, quer o banco central europeu, quer os bancos centrais de todos os países ocultam uma situaçao que a ser verdade, para além de ser uma grandessissima vigarice, poe em causa todo o sistema finaceiro mundial, que até ao aparecimento do euro, estaria supostamente apoiado no dólar como moeda de transaçao comercial em todo o mundo, e que não é mais que apenas e simplesmente papel sem valor.

Volto a dizer... a ser verdade, será que os respectivos governos dos outros países inclusivé o nosso sabem disso, e agora em complot estrão a fazer o mesmo? ou entao estão cegos e não querem ver?

A ser verdade, então de facto, a guerra contra o iraque é justificada não por causa do petroleo, mas sim porque o Sadam estava já a vender o petroleo em euros, e se todos os seguissem, a economia americana caía de rojo, pois na realidade o dólar não valeria nem um centimo em relação ao euro, e seria um descalabro mundial.

Que de facto há muitas coisas que nao se compreendem e que nós não sabemos, e que são justificadas por formas pouco crediveis como foi o ataque ao iraque, dizendo que era por causa das armas de destruição massiça quando nunca foram encontradas, e que os governos da europa tanto estiveram em acordo, que o ataque que Hugo Chaves sofre pela parte dos americanos porque nao quer vender o petroleo em dolares mas sim noutras moedas, começa a delinear uma coisa pouco saudável, e uma vigarice mosntruosa por parte dos americanos, e se assim fôr, com responsabilidade dos nossos governantes nacionais e europeus.

Provavelmente tudo estará no segredo dos cabeçudos deste mundo que não querem mostrar a realidade e tiram dividendos de tudo o que podem, mas, a verdade pode demorar, mas vem sempre ao de cima, e se assim fôr e ela vier... se o Bush acabou com o Sadam, o que seria que o Bush merecia?

Deixo ao vosso critério, e gostaría de que pesquisassem mais para saber até que ponto este mail pode ser bem fundamentado, porque como sempre ouvi dizer onde há fumo há fogo, só que pode ser apenas fumo de algum fumador, e não do incendio real.

Já agora... vale a pena cuscar o que se puder... pena que nao possa meter aqui o pps que recebi.

Miro

sábado, 15 de novembro de 2008

Gente hipócrita



No tempo ja minha juventude, quando nos manifestavamos contra Salazar e Marcelo Caetano, e atiravamos ovos como desacordo pela ditadura e pela Guerra colonial, os actuais governantes chuchalistas (tradução: socialistas), achavam que esses jovens (nós na época) praticavamos actos heróicos, porque de seguida tinhamos a pide, a GNR, a PSP e a legiao portuguesa, em grande correria e interrogatório, a forçar que admitissemos que eramos comunistas para poderem justificar a prisao em nome de uma coisa que se chamava na altura, protecçao da nação e do estado.

Ora esses na altura meninos como eu, e fez-me lembrar que se calhar o próprio Durão Barroso, na altura MRPP, lutavamos contra aquilo que achavamos prepotencia, arrogancia, despotismo, barbaridade entre outros adjectivos, e agiamos em conformidade com aquilo que sentiamos ser a luta pelos direitos humanos e pelos direitos civeis que nos foram consagrados em 1974.

Hoje, esses meninos da época, hoje ministros, secretários de estrado (meti estrado e nao estado, porque eles gostam é do estrado e serem vistos ao longe), conseguiram chegar as chefias dos partidos, sejam eles quais forem, porque aprovavam, e ás vezes sem ter mexido uma palheira, como bons oportunistas que são, misturavam-se com os puros que andavam a frente a dar a cara, e depois vinham-se vangloriar para as sedes, que eram heróis de gema e de coragem por aquilo em que acreditavam.

Nós sabemos que com a idade, algumas pessoas ficam parvas, e em vez de progredirem, ficam mesmo snobes, e quando se apanham com o poder, então aí vai de mal a pior, porque nao se querem lembrar de que ja foram vitimas desta sociedade hipócrita, mas que hoje como enchem os bolsos a custa do zé pagode, não lhes dá jeito e convém de facto demonstrar que as actitudes (quanto a mim mais que civicas dos jovens que protestam pelo que querem acreditar) sao actitudes reprováveis e de falta de educação.

Será que esta gente pensa que só fica pelos ovos a manterem comportamentos como estao a manter? Serám que a história nao os faz aprender, que quando se solta um cão que esta preso ele se esbarra contra tudo e contra todos e nao olha a boas maneiras?

Se calhar é melhor lembrar a essa gente toda, que no 25 de abril, se nao morreram policias queimados dentro das carrinhas (tal era o ódio que existia contra, por se viver demasiados anos esmagados e abusados como hoje estamos a ser, senão veja-se o desplante de mandar a policia andar a perseguir os automobilistas porque o orçamento tem de bater certo), e que só porque havia e há ainda boas almas sem rancor que o impediram? (eu fui um deles que me opus á vingança, contra todos aqueles que nos oprimiam policia incluida).

Bem, se os moços só atiram com ovos, devem estar ainda só a praticar a revolta, porque em frança, encendiaram carros, partem tudo o que se passa pela frente, e gente com revolta e com ódio, é melhor nao alimentar senhores ex-putos de luta antifascista hoje ministros e secretarios de estado (se nao foram mesmo a pala de outros que deram a vida para que hoje estejam a receber os louros daqueles que combateram), porque uma populaçao revoltada e insatisfeita, não há exército que a pare, e muito menos boas palavras ditas na imprensa a tentar conotar estes moços que pelo menos sabem o que não querem, que é um passo para saberem mais tarde o que querem.

Antigamente, os ministros demitiam-se quando havia manifestaçoes contra uma politica, pois os cidadãos é que devem dizer o que acham certo e o que é errado, e não a prepotencia de um ministro ou de uma ministra apoiada pelo primeiro ministro, que não é menos responsável pela ordem das coisas actualmente, e que tantas promessas eleitorais fez, e que agora faltando á verdade (aprendi esta com os politicos, porque faltar á verdade nao é mentir, embora eu não veja a diferença) nos tenta atirar consecutivamente com areia aos olhos com magalhaes e outras tecnologias, provavelmente pensando que a populaçao estudantil um dia destes tenha liçoes on line sem sair de casa, e ele nao precise de professores, e depois, os pais dos alunos fazem os testes por eles (nao precisam de ser testados por professores) e recebem diplomas de engenheiros com boas notas e podem ser primeiros ministros sem grande esforço.

Acho que por hoje já chega, mas ja agora vale a pena pensar nisto, e se calhar engrandecer estes jovens que até se revelam com vontade de participação no país, que está morto, e que precisa de sangue a ferver para mudar e inovar, e nao mentes completamente snobistas, que so pensam em patamares e se estao literalmente a cagar para o povo, como se este país fosse um reinado, e o rei é que tivesse poder absolutista, mas mesmo assim, a história lembra-nos que até por muito injusto que tenha sido, o regicidio aconteceu, e como sempre, quando aconteceu, os replubicanos vangloriaram-se de ter deposto o regime... que tal? a história ensina ou não? querem aprender??? lembrem-se são só ovos... se fosse coctails molotovs a musica era pior nao? que tal agradecerem em vez de contestarem tanto?

E por aqui me fico

Beijos a quem é de beijos

Miro

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Obama - mas o que é que isto me interessa!?

Estou um bocadinho irritada e pasmada com todas as barbaridades e alarvices que oiço dizer à minha volta sobre a eleição do Obama como presidente dos Estados Unidos da América (EUA).

Frase do género: "uma nova esperança para o Mundo", "espera-se um Mundo mais justo", "Obama uma nova esperança", entre outras, deixam-me desconcertada e ALTAMENTE IRRITADA!

Mas atenção, o que irei escrever aqui posteriormente não ignora, de forma alguma, a potência que é EUA e a importância de terem alguém mais humano, do que o anterior sr. Bush.

Este texto é apenas uma crítica, talvez despromovida de sentido para alguns, mas que visa sobretudo pôr certas cabecinhas inconsequentes a pensarem melhor nas suas prioridades enquanto cidadãos deste nosso MUNDO.

Confesso que por vezes é difícil estruturas as ideias de forma a que as coisas sigam uma linha lógica, portanto vou partir do particular para o geral, mas se quiserem podem realizar o raciocínio de forma invertida.

Começaremos pelo indivíduo, pelo mais animal de todos, ou seja, Nós.
A título de exemplo, em Portugal, segundo uma estatística do 1.º Semestre 2008 – Idosos vítimas de crime realizada pela APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima concluíu-se que "No que diz respeito às vítimas de crime com 65 anos ou mais, no 1.º semestre de 2008, mais de 80% das vítimas que recorreram à APAV eram do sexo feminino. Somente em 19% das situações as mesmas eram do sexo masculino." O que me informa que em Portugal há imensas pessoas de ambos os sexos, que em pleno século XXI, sofrem de violência doméstica, gratuita.

Sabemos, porque muitas das vezes se passa nas nossas casas, que a falta de tolerância entre membros da mesma família são propulsionadoras de desacatos e desavensas que por vezes são incorrigiveis e nos marcam para a vida toda.

Sabemos que o líder de opinião na maioria das casas portuguesas é a televisão. É ela que dita os assuntos que devem ser discutidos e os momentos de silêncio.

Quando se trata de sermos amigos do ambiente, só o queremos ser quando esta caixinha de informação nos diz para o sermos. Achamos mal a poluição, mas assumimos a postura de "qual a diferença se eu não mandar um papel para o chão? Não vai mudar em nada".

Quanto a seu país, o indivíduo português possuí ainda uma postura bastante interessante, a postura da verdadeira comodidade. Toda a gente reclama, todos estão descontentes, mas a "corda" não parte. No entanto, assumimos que detestamos o desemprego e que esta situação é insustentável, somos contra os que enriquecem às custas dos mais fracos, mas mantemos os nossos rabinhos sentados à frente da tela que produz incessantemente lixo cultural.

Quando há campanhas políticas que são importantes quanto ao desenvolvimento do país e que tocam particularmente à vida dos portugueses, muito poucos são aqueles que apresentam curiosidade em conhecer os programas eleitorais de forma a conceberem um pensamento crítico sobre as "promessas" e a sua legitimidade.

Se há algum tipo de programa televisivo, como os debates, que sejam baseados na discussão dessas campanhas a população nacional prefere fazer zapping e procurar outro tipo de informação, e nem vou questionar de que género...

Pierre Bour
dieu, sociólogo francês autor do livro Sobre a Televisão, costuma dizer: "O que defendo é a possibilidade e a necessidade do intelectuo crítico", ou seja, para este autor não poderia haver democracia efectiva sem um verdadeiro contra-poder crítico. E vocês o que acham?

Dia de eleições... "Grande Seca!" é um dos comentários mais usados no dia em que se decide quem e qual a estrutura política que irá estar à frente do nosso país, da nossa autarquia, da colectividade a que pertencemos. Muitos são aqueles que nesse dia optam por irem às compras, ficar em casa, ir ao cinema, por fazer tudo menos praticar a sua cid
adania.

Mas depois dá-se um fenómeno surprendente: Eleições Americanas e os portugueses têm qualquer coisa a dizer. Surgiram imensos e-mails para que todo o mundo dissesse quem era o preferido do Mundo, da Europa, de Portugal, etc.

Rídiculo não vos parece!?

Quantos portugueses conhecem os presidentes dos Estados-Membros da UE (União Europeia)? Quantos portugueses sabem o nome e a nacioalidade do Presidente da UE?
Quantos portugueses sabem os países que fazem parte da UE?
Quantos portugueses sabem o verdadeiro motivo que levou Bush a colocar tropas norte-america
nas no Iraque?
Quantos portugueses conhecem o poderiu da Coreia e da Rússia?

Parece-me um pouco óbvio que muitas das respostas às perguntas seriam bastante vagas...

O que pretendo aqui não é chamar o povo de inculto mas sim de irresponsável. Até mesmo a população mundial de irresponsáveis. O cliché dos Americanos donos do Mundo fica-lhes mesmo bem quando o resto dos países não se querem responsabilizar pelo que se passa nas nossas civilizações.

Descart
am-se de responsabilidades, de direitos e deveres. Talvez porque seja mais cómodo esperar que os outros façam, que os outros mudem, que os outros resolvam, que os outros aconteçam e que se responsabilizem se algo der para o torto.

Quando está nas nossas mãos o futuro do Mundo social e físico. A América apesar de grande não é dona do Mundo, não é a potência mais poderosa e quem el
es elegem é com eles, as decissões que o governo americano tomar são da responsabilidade apenas deles. As suas más e boas escolhas cabe ao resto do mundo condenar ou apoiar, pois Nós também temos uma palvra a dizer.

Agora quanto às suas eleições e transformar Obama num messias é um pouco rídiculo. Pois ele é um homem como todos os outros, promovido de racíoc
inio e coração agora resta, para bem dos cidadãos americanos, que ele pese as suas acções na balança e que faça boas escolhas, decida por boas estratégias.

Reconheço o poder Americano sobre o resto do Mundo, mas acho que é um exagero ignorar o poder do resto do Mundo.

Ainda mais quando, nos dias em que recorreu as campanhas e a eleição para o lugar do Presidente dos EUA, muitos foram os portugueses que ficaram pregados as televisões ignorando que o número de desempregados no nosso país aumentou, que o número de casas devolvidas aos bancos aumentaram, que o crédito malparado aumentou, que as gasolineiras exploraram os consumidores, que xis pessoas morreram nas estradas, entre outros temas igualmente gritantes que passaram ao lado daqueles que todos os dias contam trocos para SOBREVIVER.

Não quero que as pessoas se tornem excessivamente nacionalistas, mas caramba não está na hora de tomar uma postura e vestir a camisola nacional e começarmos a ter opiniões sobre o que se passa cá dentro? Definir e separar o que é essêncial e acessório? Obtarmos pelo que é mais importante e mais próximo!?
Olharmos para o lado e ajudarmos o outro? Sairmos do nosso EU e agarrar a vida? Sermos donos do nosso país?

Para mim está situação é insustentável... para vocês não?!

Ana Coelho

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A nacionalidade de Adã e Eva


No meio de tanto lixo que recebemos nas nossas caixas de correio às vezes (mas só às vezes) aparecem pérolazinhas.
Tal como esta que a meu ver retrata bem o povo português:
O alemão disse:
- Olhem que perfeição de corpos: ela esbelta e esguia, ele com este corpo
atlético, Os músculos perfilados... Devem ser alemães.


Imediatamente, o francês reagiu:

- Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as figuras...

-Ela tão feminina... Ele tão masculino... Sabem que em breve chegará a tentação... Devem ser franceses.


Movendo negativamente a cabeça, o inglês comenta:

- Que nada! Notem... A serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto. Só podem ser Ingleses.


Depois de alguns segundos mais de contemplação, o português exclama:

- Não concordo. Olhem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, só têm uma triste maçã para comer, não protestam e ainda pensam que estão no Paraíso. Só podem ser Portugueses!!!



Tal e qual!?

O melhor investimento





Há quem invista em acções na bolsa, em petroleo, em ouro, em empresas de todo o tipo, e, há quem como eu, invista no amor e na amizade.

Hoje nas noticias, disseram que um banco foi nacionalizado porque ja nao tinha liquidez e que haveria muita confusao com off shores etc e tal.

Já escrevi isso no meu blog há imenso tempo, que os mayas previam que os papeis (acções bolsistas e tudo o que seja especulaçao) não tinham lastro nenhum, e que um dia rebentaria tudo.

Para já, é um sinal, mas o pior ha-de vir, e já está a caminho, só que a peneira ainda vai tapando algum sol, que um dia destes estará a descoberto.

Conforme eu dizia algum tempo atrás, o único banco onde vai haver alguma segurança porque é do estado, é a caixa geral de depositos, porque o estado nunca vai a falencia, nem que tenha de se individar para cinquenta gerações, e esmagar com impostos os cidadãos, e por isso, dizia o meu melhor amigo, que apesar de ser céptico em muitas coisas, que em bancos nao confia, e que nem apostava em acções, nem em PPR's nem em merdas que nao tivesse lastro real.

O lugar seguro hoje, é como a uns 50 anos atrás, que se metia no colchao, ou em cofres em casa, porque de resto... nada há de seguro em instituições que especularam ganhando milhões e milhões roubando aos clientes de forma arbitrária, sem que eles poderem reclamar o preço de gestao das contas, das taxas de levantamentos e de outras acções, ganharam como e quanto quiseram, apresentaram lucros de milhões, e agora que se veem na merda, querem que o estado os apoie, o que é a maior injustiça de sempre, pois as outras empresas que como as minhas por ordem do mercado estar mal com as importações chinesas que deram cabo dos produtores portugueses, e nem por isso o estado se apressou a valer e a financiar essas empresas, antes pelo contrario, perseguiu, persegue, e até os bens pessoais das pessoas andam a perseguir, quando antigamente era só até ao capital social da empresa que os sócios eram responsaveis.
Deixem de ser vergonhosos, e reflictam nas vossas actitudes, porque um dia.. as contas chegarão.

Se isto fosse um estado de direito, as grandes fortunas seriam tratadas como as pequenas, as grandes empresas, seriam tratadas como as pequenas, mas como é ao contrário, só quem tem poder financeiro é que pode dar dinheiro aos partidos politicos para eles poderem pagar a propaganda eleitoral, é esta merda que assistimos todos os dias, e calados, porque senao a PIDE, volta a atacar.

Quando não houver dinheiro, de que vale terem muitos depositos no banco, se depois dinheiro nao se come? Como disse no início, eu investi na amizade e no amor, e cada vez mais, para não dizer todos os dias, vejo que o meu investimento em amigos, e com todo o amor que lhes doei, faz com que a máxima popular tenha muito sentido... quem tem amigos, não morre na cadeia....

Já agora vale a pena pensar nisto, e andar da pernoca a guardar a guita onde esteja segura.

beijos a quem é de beijos e abraços a quem é de abraços

Miro

PS: Um abraço a todos os meus amigos.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Homens acordem!

Há uns dias li um artigo interessantíssimo num jornal. O artigo em causa era sobre a taxa de natalidade na Europa, que como já se sabe esta a diminuir. Que os países mais a Norte têm mais filhos que no sul já era sabido, a razão apresentada pelos autores é que foi algo em que eu nunca tinha pensado. Também já é sabido que no norte da Europa se ganha melhor que no sul, mas segundo os autores as razões para se terem menos filhos vão para além disso. O que os autores explicaram foi seguinte. Nas sociedades do norte, há mais igualdades dentro da família, ou seja, os membros do casal dividem as tarefas domésticas de um modo mais igual. Em sociedades mais conservadoras, as tarefas do lar estão maioritariamente a cargo da mulher (pois lavar e limpar não são tarefas adequadas a um macho!)
Bem, eu como mulher entendo isto perfeitamente. Se trabalho o mesmo número de horas que o marido, e tenho a educação dos filhos a meu cargo, bem como lavar, passar, cozinhar e limpar, já para não falar do facto de que na sociedade em que vivemos há uma pressão enorme sobre as mulheres (principalmente as mais jovens) para estarem sempre lindas, e isso, evidentemente custa tempo e requer paciência! (pois, os homens ás vezes também são uns queridos em reparar que a mulher esta a engordar, ou que o cabelo não está arranjado, mas nunca se perguntam porque será que isso acontece!).
Hum... há aqui qualquer coisa que não está bem. Se ambos chegamos a casa cansados do trabalho, porque é que eu tenho que ir cozinhar e limpar a cozinha depois do jantar enquanto o marido está a ver televisão? Se calhar se tiver menos um filho tenho menos uma responsabilidade e talvez mais um bocado de tempo livre (e descanso!). E se não tiver filhos, então tenho definitivamente mais tempo livre e muito mais descanso. Com isto não quero parecer egoísta, mas a verdade é que todos nós precisamos de um bocadinho de tempo só para nós todos os dias, trata-se apenas de qualidade de vida.
Por isso homens, está na hora de darem não uma mas as duas mãos lá em casa. Não há nada de errado em lavar a loiça e fazer o jantar. E se as tarefas forem bem divididas, as vossas mulheres têm um bocadinho mais de tempo livre, certamente irão sorrir mais , e quem sabe, quererão ter mais filhos.

Um orçamento de estado ladrão compulsivo





Li no Jornal de notícias á uns dias atrás, que o orçamento de estado prevê um aumento de receitas de vinte e tal por cento em multas a automobilistas.
Sendo que dizer e meter no orçamento de estado tal proeza, eu diria que o Sr. Primeiro Ministro ou se socorre de bruxas, ou entao, é de um despotismo tal, que vai dar ordens de perseguição massiva dos portugueses, a procura da intolerância, e da revolta que isso vai trazer ao país.
Nós que deveríamos ter exemplos vindos de cima, vindo das mais altas esferas do país de solidariedade, de compreensão, e amor pelos mais desfavorecidos, enfim de justiça social, temos nos membros do governo exemplos que são do pior para seguir, pois nem o marcelo Caetano nem o Salazar, se comportavam despotamente sem virem a televisão em conversas de família, dar explicaçações do apertar dos cintos dos portugueses.

O petróleo baixa para valores incriveis, e a gazolina baixou esses valores? e porque? Reparem bem no despotismos destes senhores. Cada dia que passa em que aas petroliferas nao baixem os combustiveis conforme baixou o preço do petroleo, sao imensos milhões de contos que entram por dia nas contas da gente de grande dinheiro e da petrogal, que como merda de empresa geriada que é por gente igual á que esta espalhada por todo o lado, querem é numeros e lucros e estõ-.se a cagar literalmente para as necessidades do povo, e enriquecem mais e mais os que ja teem demais, para mostrarem que sao fieis servidores, e logo receberem uma infima percentagem do bolo que foi literalmente ROUBADO aos portugueses.

Neste país é tudo assim, aumenta-se o pão porque os cereais aumentaram, os cereais baixam e o pão nao desce, porquê?

Porque estas gentes, que se dizem socialistas, são piores que o Salazar e que o Marcelo Caetano, senão veja-se.

No tempo do Salazar, os livros de escola podiam ir de filhos mais velhos para filhos mais novos para que as familias pudessem dar o maior nivel escolar aos filhos possivel, hoje como é?
Enche-se de ediçoes e mais edições de livros escolares, para serem escolhidos anualmente pelas escolas, que vão ter como lucro alguns professores, mas que tantos disturbios causa ás famílias.

No Tempo de Salazar, criou-se a segurança social, o fundo de desemprego, assistencia médica gratuita, e agora?

Destrói-se o serviço nacional de saúde, acaba-se com a assitencia gratuita á saúde porquê e para quê?? Os amigos dos amigos dos senhores governantes e seus médicos amigos, precisam de ter clinicas privadas para ganharem fortunas com bens que deveriam ser mais que essenciais á populações.

O Estado Novo, apesar de ser de extrema direita, não entregou as empresas de bens essenciais a população á privatização para não dar azo a exageros como os que estão a ser praticados neste país, veja-se: Privatização da rede de águas públicas, em que alguns deles teem o desplante de dizer que por causa de uma quebra de receita por uma determinada camara nao gastar coomo gastava, que aumentam o preço da agua, o que demonstra bem a capacidade de gestão e as dificuldades que estas empresas teem de se substistir. Imaginem chegarem a um bar, e o pedirem um café, e o dono do bar dizerem-lhes, o café custa 300 euros porque hoje nao vendi mais nada, o que é que voces fariam? Podem porventura fazer isto com esta gente Déspota?

Se o Salazar era de extrema direita, era um fascista, era um ditador, e eu sei que era porque vivi nessa época, eu pergunto o que deveremos chamar a estes governantes que teem vindo sussecivamente preenchido os lugares de governo estes anos todos que se passaram e ainda neste momento? que tipo de adjectivos deveríamos chamar a esta gente, que tipo de conotação política deveríamos colocar, para defenir gente déspota que só se quer aproveitar do poder para eles e para os amigos, e que se estão LITERALMENTE A CAGAR PARA O POVO E PARA AS NECESSIDADES DO POVO???
Já agora vale a pena pensar nisto,

O artigo é de exclusiva responsabilidade minha, e portanto os outros autores nada teem a haver com a minha opinião.
Muito obrigado

Miro

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

"É pele falsa" argumentou!

Vamos lá ver...
Cada um é livre de vestir o que quiser mas há limites para o mau gosto.
Ontem fui passear com familiares para o Antro do Capitalismo Almadense, leia-se Almada Fórum, e alguém lembrou-se de entrar numa loja de roupa.
Achei logo muito estranho o cheiro que ali estava, uma coisa horrível (parecia cheiro de capoeira). Depois de entrar em quase metade da loja dei por mim diante de uns casacos de pele ou de pêlo. Não consegui controlar o desgosto que senti e ao verem a minha expressão afirmaram "é de certeza pelo falso".
Épa, será que já entraram dentro de uma capoeira!?
O cheiro justificava o que ali estava à minha frente. Pus as mãos ao casaco e procurei a etiqueta e dizia "PÊLO DE COELHO".
Que nojo... senti um arrepio pela espinha e larguei logo aquele modelito morto que estava exposto como se fosse um bem essencial à vida de alguma "dona".
Sacudi as mãos e limpei-as contra as calças, aquele cheiro agora parecia ainda mais intenso, insuportável. Furei loja fora e esperei que os demais saíssem lá de dentro!
Já cá fora disseram-me "até era giro" ao que retorqui sem demora: "Para além de ser nojento andar com restos mortais de outros seres vivos, até mesmo macabro (visto que é lógico do que se trata) ainda cheira a capoeira e a caça.
De certeza que se tivessem que entrar neste preciso momento dentro de uma copeira recusavam-se e torciam o nariz, mas como entram num espaço em que os animais em vez de andarem sob as suas patas, andam em finíssimos cabides, já não lhes afecta.
Comprar uma coisa daquelas não é só grotesco é NOJENTO. Desfilar com aquilo na rua é um atentado ao coração de quem gosta de animais. E guardar aquilo num roupeiro é de ficar com o resto das roupas com o mesmo cheiro, o que nem lamento de todo.
Enfim...
Atenção não sou contra a andarem com roupas feitas de pele de animais, até porque compreendo um conjunto de motivos para que isso aconteça. Mas por favor... pode ser mais dissimulado, ou há necessidade de andar com "chifres" da cabra quando se compra uma peça feita de couro!?

Esta gente...

A.C.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Portugal...eterno projecto de País.

Para o povo Português tudo é normal por mais absurdo que se apresente, senão vejamos:

Somos o país mais inconclusivo do mundo, falamos de tudo e não concluimos nada.
O país mais misterioso - Nunca soubemos e pelos vistos jamais saberemos se a morte de Sá Carneiro foi ou não crime, onde está a Madeleine McCann, a Joana e tantas outras crianças, o que se passou realmente no caso da Casa Pia.
Os nossos juizes mandam os criminosos para casa para que não se constipem nas cadeias.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára? O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha. E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
É um rol infindavel de anormalidades mas o povo engole tudo e contenta-se com uns joguitos de futebol e umas telenovelas.
Pois é!
O dinheiro move montanhas e quem se lixa é o mexilhão, e chamam a isto democracia.
Até quando?


Luís


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