terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

As manobras bancárias e a peneira a deixar passar o sol





Ao ler hoje no Jornal de negocios on line, vem um artigo em que diz que:

...
S&P coloca dívida do BES e BPI em vigilância negativa (act.)
A agência de notação financeira Standard & Poor’s colocou hoje o "outlook" da dívida do Banco Espírito Santo e do Banco BPI em "negativo", devido à pressão sobre a rentabilidade e a qualidade dos activos das duas instituições...

Ora como é sabido, o que hoje é verdade amanhã é mentira, e ainda não passou um mês que as direcções dos bancos diziam que estavam fortes e recomendavam-se, só que tais afirmações pelos vistos tem pés de barro, e como dizia um amigo meu, o único banco que é minimamente seguro porque é pertença do estado é a caixa geral de depósitos, que essa quando falir, naturalmente já os governantes terão de andar a pensar em tentar vender o pouco que resta deste país, ou então, quais vendedores da banha da cobra, tentarão ir a outros paises filiando-se nos partidos locais a ver se tem TGV's para fazer e aeroportos para conseguirem depois lugares nas empresas que conseguirem contratatar.
E assim se faz Portugal, uns vão menos bem, e os pobres muito mal, no entanto, até os monstros financeiros não são mais que os impérios que outrora cairam, e conforme dizem as lendas, não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe, muito embora os Mayas diziam que o que estava em cima vinha para baixo e o que estava em baixo iria para cima. Será desta que os pobres (até são mais e tudo e tudo) ficam ricos e os ricos passam a pobres? e como seria passivel de isso acontecer?

Se tivermos em conta que os mayas diziam que o papel deixaria de ter valor, ou seja as ações e o papel moeda, então quem serão os "ricos" do futuro?
Pois, isto é uma questão complicada, mas que tal aqueles que sabem cultivar e que tem terra para poder semear os que comerão?

Vá lá, ninguém é mais que ninguem, que tal começarmos a pensar que somos apenas humanos cheios de defeitos e que ninguém está acima de ninguém e que todos precisamos de todos? Que todos fazemos parte do todo e que só se soubermos dar as mãos é que a coisa fia melhor?

Acho que vale a pena pensar nisto, e pensar que afinal seguro seguro, não há, mas a técnica do colchão e do cofre em casa começa a dar sinais de ser bastante funcional e de ter a vertente preventiva de quem diz... homem prevenido vale por dois... ou então... o seguro morreu de velho.

Beijos a quem é de beijos

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